Sobre a convocação do Felipão para a Copa das Confederações 2013

maio 15, 2013
Seleção Brasileira CBF

Seleção Brasileira CBF

Luiz Felipe Scolari divulgou a lista com os 23 convocados que irão defender a Seleção Brasileira na Copa das Confederações 2013. Obviamente que muitos discordam com os nomes e acham um absurdo que fulano ou beltrano tenha ficado de fora. Eu não seria diferente. Trocaria uns 5 da lista, pelo menos. Mas o que me deixa indignado de verdade é a postura da torcida brasileira em relação a sua seleção. É incrível como ainda tem gente que acha que temos a melhor seleção do mundo e que somos obrigados a dar espetáculo contra todas as equipes que enfrentamos! Não adianta vaiar, não adianta cobrar. Temos que ter o pé no chão e fazermos nosso papel: torcer. A verdade é que as chances de conquistar a Copa das Confederações e a Copa do Mundo são realmente pequenas. E essas chances só começarão a aumentar quando começarmos a incentivar nossos jogadores e transmitir essa energia positiva para eles. Vaiar, xingar, gritar olé quando o adversário está com a bola não vai adiantar nada. Vai apenas ter o efeito contrário. Não é segredo para ninguém que faz tempo que o futebol da nossa seleção não encanta e que os jogadores estão fazendo um trabalho ruim. Mas nós como torcedores estamos fazendo um trabalho pior ainda! Se tivesse uma Copa do Mundo onde as torcidas competem entre si, o Brasil não passava nem das eliminatórias.

Portanto, menos criticas e mais incentivo. Vai Brasil!


Here’s to Ronaldo

fevereiro 14, 2011

Ronaldo

Como todo bom brasileiro, amo o futebol desde criancinha. E como todos os que gostam de futebol, sonhava em ser jogador profissional. Vi o Ronaldo na televisão pela primeira vez quando tinha 9 anos, época em que eu estava começando a acompanhar campeonatos, etc. Época em que meu ídolo era o Marcelinho Carioca, do Corinthians (e ainda é). Tinha a camisa 7 do craque corinthiano, mas logo adotei a 9 da seleção. Sem ninguém da minha idade que morasse por perto, eu descia sozinho para a quadra do prédio onde morava com a minha bola e fingia que estava jogando a final da Copa do Mundo. Foi naquela quadra que eu repeti cada lance que eu via na TV. As faltas do Marcelinho, os chutes do Batistuta e, claro, os dribles e os gols do Ronaldinho (na época ele ainda era o Ronaldinho).

Cresci torcendo por ele. Foram 16 anos da minha vida acompanhando o Fenômeno. Cada drible, cada gol, cada comemoração era estudada por mim para depois descer naquela quadrinha e ficar chutando a bola na parede, sonhando que, algum dia, eu estaria fazendo igual ele, levantando multidões, saindo na capa de todos os jornais e conquistando a Copa do Mundo.

Mas, assim como o futebol, a vida também é uma caixinha de surpresas. E, aos meus 16 anos, logo depois de o Brasil conquistar o penta em 2002, eu disse: “Agora é a minha vez”. Não é preciso ser um gênio para saber que não consegui. Seja por falta de insistência ou talento (ou os dois), vi meu sonho lentamente se desfazendo com o passar dos anos. Um sonho que é de muitos, mas só se realiza para poucos sortudos. Mas o Ronaldo foi diferente. Ele teve azar. Muito azar. Dentro de campo e fora dele. Ainda assim, soma 3 títulos de melhor do planeta, 2 Copas do Mundo e sei-lá-quantocentos gols.

É por isso que o Ronaldo, hoje, é mais do que uma estrela do futebol. Ele é um estado de espírito. Ele é superação. Ele é a prova de que nem toda a negatividade do mundo pode derrubar alguém. Que não importa quantas vezes você cair, você pode se levantar de novo e ser ainda melhor do que antes. Isso sim é um Fenômeno.

Obrigado, Ronaldo.
Do seu fã, Eduardo.

=)


Aonde o Dunga errou?

julho 11, 2010

Dunga

Errou? Com certeza. Mas fez exatamente o que se pediu dele desde o momento em que foi chamado para assumir o comando da Seleção Brasileira: resgatar o amor à camisa amarela.

Ao perder para a França em 2006, eram poucos os jogadores que estampavam frustração no rosto. Não me lembro de ter visto nenhum deles chorar. Parecia que era apenas mais um jogo que se podia ganhar ou perder. Vergonha. Mas desta vez foi diferente. Por mais que tenha sido de maneira infantil e irresponsável, o Brasil foi eliminado apenas depois de ter lutado até o último minuto. Mesmo desorganizado e sem muita qualidade, o que se viu foram onze jogadores determinados a lutar pela vitória, coisa rara na seleção de 2006.

Então onde foi que o Dunga errou? Na convocação? Na falta de experiência? Na falta de tranquilidade?

Dunga fez o que se pediu dele. Desde a primeira partida convocou quem ele acreditava querer brigar até a morte para conquistar um lugar na seleção. E muitos foram caindo ao longo do tempo. No fim, não sobraram os melhores, mas os mais dedicados. E foram justamente esses dedicados que conquistaram mais uma Copa América, mais uma Copa das Confederações e mais uma Medalha Olímpica. E não vamos esquecer: das mais de 200 seleções ranqueadas na FIFA, ficamos entre as 8 finalistas da competição mais cobiçada do planeta. Tem gente que sequer se classificou! Que sequer pode ver seu país participar deste grande evento. E o povo brasileiro, ao invés de celebrar este grande feito, prefere dizer que foi um fiasco. Um fracasso. E, como todo bom brasileiro, coloca a culpa em alguém: neste caso, o Dunga.

Justo ele que corrigiu aquilo de que mais reclamamos em 2006: a falta de amor à camisa. A verdade é que, o Dunga pode até ter errado em alguns aspectos. Não há a menor dúvida disso. Mas o Brasil também errou. Errou ao pensar que, só porque é o Brasil, tem obrigação de ganhar de todos os outros. Já está mais do que claro que não temos a melhor seleção do mundo. A torcida calça um salto alto em todas as partidas que até chega a ser irritante. Quando ganha, não convence. Quando perde, é uma vergonha. Não existe mais equipe fraca. O futebol é o único esporte onde o melhor nem sempre é o vencedor. Principalmente em um mata-mata.

Agora convenhamos: a Holanda realmente jogou melhor. Robben, Sneijder e Kuyt foram melhores que Kaká, Robinho e Luís Fabiano. Fato. E ainda querem apontar aonde foi que Dunga errou? Quando é que o Brasil finalmente irá reconhecer que o rival simplesmente foi melhor? Colocar a culpa na própria seleção é muita prepotência. É não querer admitir a superioridade do rival.

Portanto, meus caros, Dunga errou sim. Errou como qualquer outro ser humano erraria. E mesmo que não tivesse errado e montado a Seleção perfeita, isso não mudaria o fato de que a Holanda jogou melhor.

Parabéns Dunga e jogadores por resgatarem o amor pela camisa.


Andaluzia é 100%

junho 29, 2010

Atlética Cásper Líbero

Equipe espanta o fantasma dos desfalques na primeira fase e se classifica para a fase final

Duda Mendonza
Assessoria de Imprensa

Após vencer a primeira partida no início do ano, o Andaluzia só voltou às quadras após a última semana de provas do primeiro semestre. Primeiro, um duelo decisivo contra o Jornaleiros. Depois, um reencontro com o velho rival, Breacos. Mesmo com o elenco bastante desfalcado, os europeus conseguiram chegar à nove pontos e à liderança do grupo. “Vínhamos de uma decepcionante campanha nos Jogos da Cidade. Fomos eliminados por um W.O. na última rodada da primeira fase, quando ainda tínhamos chances de classificação no torneio. Agora, a classificação na Gérson nos deixa mais próximos de um lugar na primeira divisão da Mané Garrincha”, afirmou Espigamovic.

Apesar dos habituais problemas com ausência de atletas, o Andaluzia finalmente teve o retorno do capitão Justin. O ala, afastado há mais de um ano, mostrou estar próximo da forma ideal e ainda deixou sua marca diversas vezes no marcador em ambos os jogos. “Tomamos um susto no começo do jogo contra o Jornaleiros, mas depois conseguimos acertar as jogadas e chegar à vitória” disse o pequeno canhoto após a partida.

No encerramento da rodada, quem sofreu com os desfalques foi o Breacos. Com um a menos durante toda a partida, os laranjas tentaram conter o ataque andaluz que ainda utilizava o goleiro-linha. Em ritmo de treino, a equipe espanhola marcou um atrás de outro (tomando alguns sustos) e garantiu a vaga na fase final.


Cásper deixa Série Ouro escapar no finalzinho

junho 22, 2010

Atlética Cásper Líbero

Equipe vencia por diferença de dois gols, mas permitiu a virada da Pinheiros

Duda Mendonza
Assessoria de Imprensa

No primeiro fim de semana pós-Juca, a equipe de Futsal casperiana voltou às quadras para enfrentar a Medicina USP, pelas semifinais da Liga Paulista. A vitória garantiria a vaga na Série Ouro da competição no semestre seguinte. A Aguante compareceu em peso no ginásio Idalina, em São Caetano, e incendiou a partida que emocionou a todos os presentes.

O Jogo
O técnico Dalton e seu auxiliar, Ladá, armaram a equipe para conter o ataque extremamente tático da Pinheiros. Marcando atrás do meio da quadra, Guiga, Cenoura, Kalil e Vina afastavam o perigo da meta de Wesley, que fez uma grande partida. A vibração no banco de reservas intimidava o adversário, relembrando a emoção passada no Juca, uma sema atrás. A Cásper foi crescendo no jogo e criando oportunidades até sair o primeiro gol. Em contra-ataque rápido, puxado por Guiga, Cenoura definiu com um belo chute, indefensável para o arqueiro da USP: 1×0.

No segundo tempo, a Medicina começou a pressionar a saída de bola da Cásper. Sem encontrar opções de passe, Guiga arriscava perigosas jogadas individuais em seu campo de defesa. Quase entregou o gol de empate de bandeja em uma delas, mas, na sequência, armou mais um contra-ataque matador para os casperianos: 2×0.

Com a diferença de dois gols no placar, ainda restava mais da metade do segundo tempo para o apito final. A Cásper continuou se defendendo como podia, mas permitiu o empate. Primeiro, um pênalti mal marcado pelo juiz permitiu que os médicos diminuíssem a diferença. Depois, um presente da defesa casperiana (gol contra) possibilitou o empate. A poucos minutos do final, o arqueiro Wesley subiu até o meio da quadra para fazer o goleiro-linha, deixando a porteira desprotegida. No contra-ataque, o arqueiro da Med-USP lançou para seu pivô escorar de cabeça para o gol vazio e fechar o placar em 3×2.

“Infelizmente perdemos para nós mesmos. Fizemos uma partida perfeita até a metade do segundo tempo. Depois entramos em desespero e permitimos a virada”, se lamentou o comandante Dalton. Agora, a Cásper só volta a jogar pela Liga Paulista novamente no segundo semestre, quando inicia novamente a caminhada até a Série Ouro da competição, da qual foi vice-campeã no ano anterior.

Colaboraram: Bambu e Lima.


Futsal dá azar na loteria

junho 7, 2010

Atlética Cásper Líbero

Equipe cai nos pênaltis contra o Mack, logo na primeira partida

Duda Mendonza
Assessoria de Imprensa

Foi um jogo alucinante, digno de um clássico que somente a Cásper e o Mackenzie podem oferecer ao público do Juca. Muitos apontavam a partida como uma final antecipada: acertaram. Apesar de nenhuma das duas ter sido a campeã, a partida entre as faculdades mais invejadas do Juca foi, de longe, a mais emocionante.

Com as duas torcidas em peso no ginásio Gigantão, Cásper e Mackenzie entraram com força total no duelo. O estreante técnico Dalton armou os vermelhos com Wesley, Guiga, Kalil, Negão e Cenoura. Do outro lado, os tubarões traziam a mesma formação do ano passado, com a ausência do fixo Sardinha e do camisa 10, Marceu.

A partida iniciou em ritmo alucinante. Logo nos primeiros segundos, um susto para Wesley. O Mack fez rápida tabela pela esquerda e o ala chutou para fora. Ao responder, Guiga achou Cenoura livre do lado da trave do tubarão. O pivô teve apenas o trabalho de empurrar para as redes e abrir o marcador: 1×0. A diferença era magra e a Cásper sabia que, a qualquer momento, o Mack poderia empatar. Os tubarões pressionavam com jogadas individuais de Tomate, mas sempre havia um casperiano que se jogava na frente da bola e afastava o perigo. Do outro lado, os casperianos levavam perigo nos contra-ataques. Em um deles, Negão ficou cara a cara com o goleiro mackenzista. O ala de Zimbábwe fintou para a esquerda, mas o arqueiro conseguiu tirar a bola com a ponta do pé. Como quem não faz, toma, a Cásper viu o Mack empatar ainda na primeira etapa: 1×1.

Ao voltar do intervalo, a partida continuou truncada. Nenhuma das equipes queria se expor, tanto que as melhores oportunidades vinham nos contra-ataques e nas bolas paradas. Chocolate e Brunella entraram para fortalecer a defesa e impedir as investidas de Tomate pela esquerda. A Cásper se segurava em seu campo de defesa esperando a oportunidade ideal para matar a partida. Contudo, foi em uma jogada praticamente morta na linha de fundo que os casperianos desempataram. Guiga se livrou do marcador e chutou de bico. A bola espirrou na zaga e sobrou para Kalil que, do meio da rua, acertou uma paulada, sem chances de defesa para o arqueiro tubarão: 2×1. O pequeno pônei comemorou, jogando capoeira, um de seus pouquíssimos gols pela faculdade. Negão ainda teve a chance de ampliar ao encobrir o goleiro do Mack. A bola passou raspando na trave. Perto do fim, os tubarões finalmente conseguiram furar o bloqueio casperiano empatando a partida e levando a decisão para os pênaltis.

Nas cobranças, a Cásper desperdiçou as duas primeiras, enquanto o Mack confirmou as suas. A reação veio com a defesa de Wesley na cobrança de Tomate. Guiga e Negão colocaram os casperianos de volta no páreo. O Mack ainda perdeu a cobrança seguinte, levando a Aguante ao delírio, mas, infelizmente, não foi o suficiente para a Cásper que perdeu sua última cobrança.

“Gostaria muito de agradecer a todos. Esses quatro dias com vocês me fizeram sentir o que é a Cásper e o que é o futsal da Cásper! Todos me receberam bem, atletas e atlética e isso ajuda e muito a desenvolver o trabalho e teremos muito daqui a para frente” afirmou o técnico Dalton.

O exército vermelho enfrenta a Medicina USP pelas semifinais da Liga Paulista neste domingo (13/6) com grandes chances de coroar o semestre com uma vaga para a Série Ouro da competição.


Campo é terceiro colocado no Juca

junho 7, 2010

Atlética Cásper Líbero

Equipe cai diante da FAAP na semi, após golear a ECA por 6×0

Duda Mendonza
Assessoria de Imprensa

Não foi o Juca que todos esperavam, mas nem por isso deixou de ser inesquecível. Nunca, na história da modalidade, a Cásper fez tantos gols em apenas uma partida. Nunca se viu tanta garra e determinação dos atletas casperianos. E nunca se viu tanta fúria ao final de uma partida.

Quartas de final: Cásper x ECA
Com a derrota na Liga Paulista ainda engasgada, a ECA queria dar o troco nos guerreiros casperianos. Do outro lado, o técnico Ladá não queria saber de pressão do adversário. O comandante armou sua equipe de tal forma que envolveu os comunicólogos da USP em uma goleada histórica. Munido por Guiga (17), um dos melhores em campo, e Cenoura (18), o artilheiro Vitor (22) registrou seu primeiro “hat-trick” pela Cásper, firmando-se como o principal goleador da equipe em 2010. Vina (8), de cabeça, e Cenoura (17) guardaram mais dois golaços para a equipe da Paulista, que ainda teve uma ajudinha da ECA (gol contra do zagueiro Tropeço) para completar o placar elástico de 6×0.

Protegido pelo quarteto de zaga formado por Kalil, Jonas, Conilho e Rômulo, o arqueiro Denzel teve pouquíssimo trabalho no duelo, mas mostrou segurança sempre que acionado. No meio, Paulão (que entrou no lugar do machucado Espiga), ajudou o meio de campo a anular armação das jogadas ecanas. À sua frente, Murilo Lindo se revelou o mais novo cão de guarda da Cásper. O pequeno volante (conhecido por suas bufadas) mostrou que o leão da ECA se transforma em um gato mansinho à sua frente. Tácio (9) e Pikachu (69) entraram na etapa final e desperdiçaram boas chances de ampliar o marcador. O segundo foi parado com falta dentro da área, não marcada pelo juiz. Pedroso, Brunella e Zico também entraram e justificaram a boa fase.

Semifinal: Cásper x FAAP
Antes do início da partida, dois problemas: Guiga, sem documentação, e Espiga, machucado, não podiam sair jogando. Zico (20), apontado por muitos como grande revelação do time, teve sua primeira chance como titular. Negão (13) entrou para fechar o meio de campo. O resto da escalação era a mesma da partida anterior.

No primeiro tempo, a Cásper criou poucas oportunidades de gol. A boa marcação da FAAP não dava boas condições de finalização aos atacantes Vitor e Cenoura. Em alguns contra-ataques, os mauricinhos até chegaram a assustar a meta de Denzel, mas nada com muito perigo. Na segunda etapa, Guiga entrou no lugar de Vina e deu mais fluência ao ataque casperiano. Kalil chegou perto de abrir o marcador, mas foi parado pelo arqueiro adversário. O jogo parecia caminhar para as penalidades quando a FAAP finalmente conseguiu dar o troco pela derrota de 2009. O atacante mauricinho, impedido, aproveitou o rebote de um escanteio do outro lado do campo e fez o único gol da partida, até então, dominada pelos casperianos. Os guerreiro da Paulista reclamaram da posição irregular do centro-avante adversário criando um atrito perigoso na partida. Em um lance duvidoso, que gerou uma grande confusão, o árbitro expulsou um atleta de cada equipe. Chocolate entrou no finalzinho para tentar o gol de empate, mas já era tarde demais.

A Cásper encerrou sua campanha no Juca 2010 em terceiro lugar e volta para SP com a missão de salvar o ano, bastante promissor na Liga Paulista, onde tem 100% de aproveitamento após duas partidas.

“O elenco inteiro está de parabéns. Dá um prazer do caralho ver o time se doando tanto. Amo trabalhar aqui e ainda vou conquistar o Juca pela Cásper” afirmou o técnico Ladá.

Colaborou: Tomás El Ponei


O Juca dos Injustos

junho 2, 2010

Atlética Cásper Líbero

Injusto é treinar desde Agosto do ano anterior para uma competição que dura apenas quatro dias. Quatro dias para apenas três jogos. Três jogos que podem nem ser três, no caso de uma eliminação precoce.

Injusto é sacrificar tanto. Perder tanta coisa ao longo de um ano por apenas quatro dias. Quatro dias que poderiam ser aproveitados de muitas outras maneiras. Quatro dias que irão passar num piscar de olhos. E logo se tornarão mais um ano interminável até o próximo Corpus Christi. Tudo por causa desse Juca.

É por causa do Juca que você, atleta, não vai mais escapar da DP. É por causa do Juca que o teu namoro está caindo aos pedaços. É por causa do Juca que muitos dos teus amigos te odeiam por não ter mais tempo pra eles. É por causa do Juca que você passa a semana inteira com sono no trabalho. É por causa desse maldito Juca que o teu ombro, costas, cotovelo, pulso, joelho, tornozelo e canela estão cheios de marcas e dores insuportáveis.

Injusto é ser casperiano. Maldita foi a tua escolha de faculdade na hora de prestar o vestibular. Injusto é esse vício que você tem de contar as horas até o próximo treino. E os dias até o próximo jogo. É essa ansiedade desgraçada que não te deixa dormir direito. Essa adrenalina irritante que te faz tremer toda vez que alguém menciona essa sigla maldita: JUCA

Nunca na vida você foi tão injustiçado. Nunca sofreu tanto nem ficou tão desgastado. E o maior culpado disso é você, atleta. Você que não houve seus pais quando eles reclamam dos horários dos treinos. Você que gasta todo seu salário em gasolina para jogar nos fins de semana na casa do chapéu. Você que teima em acreditar que voltará pra casa com um pedaço de metal pendurado no pescoço. Você é o mais injusto de todos nessa história. Injusto consigo mesmo.

E agora, caro atleta, você tem quatro dias para acertar as contas. Você e esse grupo de desesperados que dividem as mesmas lágrimas, as mesmas dores, as mesmas angústias e o mesmo sangue.. vocês têm míseros quatro dias para fazer todo esse sacrifício valer a pena. Sim, atleta. Você está dentro do seleto grupo que pode mudar a história de um ano inteiro e torná-lo inesquecível em apenas quatro dias.

Agora, pergunte-se: quanta gente pode se dar o mesmo luxo?

Injusto, não?

Portanto, atleta, faça justiça neste Juca:
Pelos que acreditam em você,
Pelos que sofrem como você,
E, principalmente, por você.

Duda Mendonza
Maldito e Injusto

Injusto é treinar desde Agosto do ano anterior para uma competição que dura apenas quatro dias. Quatro dias para apenas três jogos. Três jogos que podem nem ser três, no caso de uma eliminação precoce.

Injusto é sacrificar tanto. Perder tanta coisa ao longo de um ano por apenas quatro dias. Quatro dias que poderiam ser aproveitados de muitas outras maneiras. Quatro dias que irão passar num piscar de olhos. E logo se tornarão mais um ano interminável até o próximo Corpus Christi. Tudo por causa desse Juca.

É por causa do Juca que você, atleta, não vai mais escapar da DP. É por causa do Juca que o teu namoro está caindo aos pedaços. É por causa do Juca que muitos dos teus amigos te odeiam por não ter mais tempo pra eles. É por causa do Juca que você passa a semana inteira com sono no trabalho. É por causa desse maldito Juca que o teu ombro, costas, cotovelo, pulso, joelho, tornozelo e canela estão cheios de marcas e dores insuportáveis.

Injusto é ser casperiano. Maldita foi a tua escolha de faculdade na hora de prestar o vestibular. Injusto é esse vício que você tem de contar as horas até o próximo treino. E os dias até o próximo jogo. É essa ansiedade desgraçada que não te deixa dormir direito. Essa adrenalina irritante que te faz tremer toda vez que alguém menciona essa sigla maldita: JUCA

Nunca na vida você foi tão injustiçado. Nunca sofreu tanto nem ficou tão desgastado. E o maior culpado disso é você, atleta. Você que não houve seus pais quando eles reclamam dos horários dos treinos. Você que gasta todo seu salário em gasolina para jogar nos fins de semana na casa do chapéu. Você que teima em acreditar que voltará pra casa com um pedaço de metal pendurado no pescoço. Você é o mais injusto de todos nessa história. Injusto consigo mesmo.

E agora, caro atleta, você tem quatro dias para acertar as contas. Você e esse grupo de desesperados que dividem as mesmas lágrimas, as mesmas dores, as mesmas angústias e o mesmo sangue.. vocês têm míseros quatro dias para fazer todo esse sacrifício valer a pena. Sim, atleta. Você está dentro do seleto grupo que pode mudar a história de um ano inteiro e torná-lo inesquecível em apenas quatro dias.

Agora, pergunte-se: quanta gente pode se dar o mesmo luxo?

Injusto, não?

Portanto, atleta, faça justiça neste Juca:

Pelos que acreditam em você,

Pelos que sofrem como você,

E, principalmente, por você.

Duda Mendonza

Maldito e Injusto


Andaluzia perde, mas ainda sonha

maio 24, 2010

Andaluzia FC

Equipe deixa escapar classificação nos Jogos da Cidade e vê chances de classificação mais longe

Duda Mendonza
Assessoria de Imprensa

Neste último domingo, 23/05, o Andaluzia tinha a difícil missão de vencer o Vila Mariana F.A. e praticamente garantir a classificação para a próxima fase. O que se viu, entretanto, foi um Andaluzia cansado e envolvido pela forte disciplina tática do adversário.

O Jogo
Os europeus saíram com Nill, Mailão, Espiga, Allan e Penharol, além do fixo Pinochet, que iniciou no banco de reservas. Da mesma forma que fizeram na estréia, os andaluzes se fecharam em seu campo de defesa, mas, desentrosados, não conseguiram cobrir todos os espaços. O Vila Mariana se aproveitou dos descuidos da defesa andaluz e abriu o placar. Sem muitas opções de ataque, o Andaluzia tentava assustar com chutes de longe de Allan, Pinochet e Espiga. A boa colocação da defesa adversária impedia o time de chegar a uma chance clara de gol, para desespero do pivô, Penharol. O astro uruguaio reclamava da arbitragem que fazia vista grossa para as fortes, e desleais, entradas do camisa 3 adversário. Em uma delas, o juiz novamente não apitou falta e permitiu que o Vila Mariana convertesse o contra-ataque no seu segundo gol.

Desesperado, o Andaluzia colocou seu goleiro-linha em quadra, mas, diferente do que ocorreu na estréia, não conseguiu envolver o adversário. Desentrosados e cansados pela falta de ritmo, os andaluzes assistiram o Vila Mariana anotar o terceiro gol ainda antes do intervalo.

Ao retornar do vestiário, os espanhóis demonstraram estar decididos a buscar o empate. Em cobrança de escanteio pela direita, Espiga achou Pinochet dentro da área. O fixo, com categoria, acertou belo chute de primeira, colocando por baixo das pernas do arqueiro: 3×1. Ainda antes de o adversário poder se recuperar do golpe, o Andaluzia diminuiu novamente a diferença em rápido contra-ataque. Espiga dominou pela direita e passou para Mailão, sem marcação, na cara do gol. O veterano de Mogi não perdoou e tocou na saída do goleiro para fazer o segundo gol andaluz.

Com o placar em 3×2, a partida parecia tomar outro rumo. Mesmo cansados, os andaluzes brigavam para conseguir o gol de empate. Quase conseguiram com Allan em chute cruzado pela esquerda e, no contragolpe do V.M., uma ducha de água fria: 4×2. O Andaluzia viu suas chances escapando e finalmente perdeu as esperanças graças ao juiz da partida. O árbitro interpretou erroneamente lance de Penharol ao dividir com o camisa 3 adversário e expulsou o pivô do Uruguai, deixando os andaluzes com apenas 4 homens em quadra. Ainda assim, a equipe européia quase chegou ao terceiro gol com Pinochet. O arqueiro Nill ainda impediu que o Vila Mariana ampliasse o placar com ótimas defesas no final da partida.

O Andaluzia, com 3 pontos e 0 gol de saldo, ainda sonha com a classificação. Mas dependerá de uma combinação de resultados para que siga vivo na competição que encerra sua primeira fase no dia 13 de Junho.


Novela Zeca-Andaluzia perto de final feliz

maio 18, 2010

Andaluzia

Dirigentes confirmam acerto verbal com o atleta que pode defender a equipe européia após a Copa do Mundo

Duda Mendonza
Assessoria de Imprensa


Coxinha (ou Zeca, como gosta de ser chamado) iniciou sua carreira na Cásper em 2009. Foi cortado da equipe de Futsal mas voltou no ano seguinte decidido a ficar no time. Integrante da seleção de Futsal que defenderá a Atlética Jesse Owens no Juca 2010, Zeca despertou interesse nos dirigentes do Andaluzia após uma série de boas atuações entre treinos, amistosos e partidas oficiais deste ano. “Seu desempenho no campeonato interno também ajudou bastante. Ele é decisivo e pode adicionar bastante ao elenco andaluz” afirmou uma fonte interna do Andaluzia que não quis revelar a identidade.

Zeca afirma que está empolgado com a soldagem, mas mantém os pés no chão: “Agora eu só quero pensar no Juca. Venho me preparando para isso desde o começo do ano e espero poder ajudar a Cásper a conquistar mais um título. O que vier depois será consequência.”.

Já eliminado da Copa Gérson, o Real Madruga, atual time do atleta, despontou no ano passado como finalista da Mané Garrincha. Apesar de não repetir o mesmo desempenho nesta temporada, demonstrou poder competitivo para sonhar alto no segundo semestre. “Fico feliz por ter ajudado a equipe a chegar tão longe” afirma Zeca.

O empresário do atleta deve se reunir com os dirigentes do clube europeu na primeira semana após o Juca para acertar a papelada e agendar a apresentação oficial do atleta no CT Claudinha Leite.

Colaborou: J. Florence